Razão da escolha
Há uns tempos atrás, li O Código DaVinci, que, durante imenso tempo, esteve, indubitavelmente, no top 3 dos livros que mais gostei, devido ao tema, influenciando a minha escolha desta vez. Através da contracapa e do título, que me chamaram a atenção, tomei a decisão de escolher este livro.
Reação às primeiras páginas
Desde o início da obra, tive sempre vontade de ler por causa do assassinato descontextualizado descrito nas páginas iniciais, o que me deixou curioso e expectante, fazendo-me querer continuar a ler.
Resumo
Como já foi referido, o livro começa com o assassinato de três investigadores: uma paleógrafa, um arqueólogo e um cientista, em que em cada assassinato, é deixado um enigma relativo à Bíblia.
Tomás Noronha, historiador e protagonista da obra, desvenda esses enigmas, com a ajuda de Valentina Ferro, inspetora da polícia judiciária italiana, e, com os dados dos três assassinatos, ambos descobrem que os três investigadores se encontraram na Fundação Arkan.
Arnie Grossman, chefe da polícia israelita junta-se a Tomás e a Valentina para se encontrarem com Arpad Arkan, o presidente da Fundação Arkan, que os levou a umas instalações secretas para lhes mostrar o propósito das mesmas, que era clonar Jesus, e qual era a ligação dos três investigadores. O objetivo da paleógrafa era aprender a falar a língua de Jesus, o aramaico, e a ver os ensinamentos para que Jesus espalhasse a paz no mundo; o do arqueólogo era verificar se aquele ADN poderia ser o de Jesus, já que era um perito em arqueologia bíblica; e, por fim, o do cientista era conseguir retirar sem danificar o núcleo da célula para poderem clonar Jesus.
No final o ADN de Jesus que se encontrava naquelas instalações foi destruído mas o projeto na realidade não acabara.
Aspetos a destacar
Na minha opinião, considero que um ponto de interesse seja a existência de tantas fraudes e erros na Bíblia, sendo que achei ainda mais interessante quando José Rodrigues dos Santos as mostra e demonstra.
Além disso, também achei interessante que José Rodrigues dos Santos tenha ligado a genética à religião, pois são dois temas que, por norma, chocam um com o outro e apreciei realmente o modo como o autor foi capaz de escrever uma obra em que conseguiu conjugar ambos.
Recomendação
A diferença entre a escrita objetiva, característica dos jornalistas, e a escrita descritiva é notória, mas José Rodrigues dos Santos não perde o seu toque objetivo, o que faz com que a leitura se torne fácil, apesar da extensão do enredo.
Além disso, o tema abordado é também muito interessante, devido à descrição e à explicação tanto das fraudes bíblicas como das referências à genética.
Para além disso, recomendaria este livro por causa das inúmeras revelações que reviram a história no final do livro e nos deixam ainda mais entusiasmados com a leitura.
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