Razão da escolha
Decidi ler este livro por ser o livro favorito de duas pessoas, cujas recomendações não me costumam desiludir, escrito por José Rodrigues dos Santos, que também é um dos autores que mais aprecio.
Reação às primeiras páginas
O prólogo é bastante emocionante, visto que relata o assalto a uma base militar russa com o objetivo de roubar material para produzir uma bomba nuclear. Na minha opinião e tendo em conta o início de outros livros do mesmo autor, achei que este ficou um pouco aquém das minhas expectativas, mas foi suficientemente bom para me convencer a querer pros-seguir a sua leitura.
Resumo
Como já referi acima, o prólogo relata o assalto a uma base militar russa com o objetivo de roubar material para produzir uma bomba nuclear.
A história propriamente dita é-nos apresentada pelo autor segundo duas perspetivas distintas: por um lado, o autor apresenta-nos Ahmed, um rapaz egípcio, que acompanhamos durante grande parte da obra, sendo que isso permite que acompanhemos o seu crescimento e o modo como pensa. Inicialmente, Ahmed era um simples rapaz que tencionava ser um bom muçulmano, mas, com o passar do tempo, torna-se um fundamentalista devido à influência de um professor de religião que fazia parte de uma organização fundamentalista islâmica. A partir desse momento, Ahmed começa a pensar cada vez mais como um fundamentalista islâmico, sendo, mais tarde, treinado para ser um mártir ao serviço de Bin Laden.
Por outro lado, o autor apresenta-nos a história segundo a perspetiva do personagem que criou: o historiador e especialista em línguas antigas e em criptanálise, Tomás Noronha. Este é encarregado de resolver um enigma para evitar um atentado que estava a ser planeado pela Al-Qaeda e que será levado a cabo por Ahmed.
Aspetos a destacar
Independentemente do número de obras que tenhamos lido e que tenham sido escritas por este autor, o estilo de escrita de José Rodrigues dos Santos continuará a ser um aspeto a destacar, uma vez que ele consegue transmitir as suas ideias e a sua mensagem de forma muito simples e direta, enquanto cria um enredo bastante interessante.
Além disso, o modo como o autor nos apresenta o fundamentalismo islâmico é algo que merece destaque, pois, pela primeira vez, entendi como é possível que alguém consiga acreditar numa religião que prega a guerra e a humilhação contra os infiéis, ao invés da tolerância e o respeito pelas outras religiões.
Excerto e motivos da escolha do excerto
Apesar de haver inúmeros excertos que poderiam ser aqui transcritos, julgo que o melhor, neste caso, é escolher todos os capítulos protagonizados por Ahmed.
Apesar de Tomás Noronha explicar a uma agente americana que trabalha com ele algumas coisas sobre o Islão, em que esta fica bastante chocada perante as diferenças que existem entre o cristianismo e o Islão, penso que todos os capítulos protagonizados por Ahmed são muito mais elucidativos sobre o que é realmente o Islão e as razões de como alguém pode acreditar numa religião em que se prega, por exemplo: a morte aos infiéis quando estes se recusam a pagar uma taxa por não acreditarem em Alá; a recusa da democracia em favor da teocracia; a aceitação de penas como a lapidação por adultério ou o corte de uma mão por roubo.
Recomendação
Apesar do estilo de escrita fantástico do autor, o grande trunfo deste livro é, sem dúvida alguma, o modo como o autor nos apresenta a verdade por detrás do Islão e o modo como os jovens podem viver a acreditar numa religião tão violenta que apela à guerra contra os infiéis em nome de Alá, podendo vir a tornar-se mártires.
Além disso, revela-nos o modo como pode ser fácil que os terroristas fundamentalistas islâmicos obtenham materiais para construírem bombas nucleares, o modo como é fácil transportar esses materiais e o modo como é fácil que se façam bombas nucleares, independentemente de estas se tratarem de bombas nucleares puras ou sujas.
Além disso, revela-nos o modo como pode ser fácil que os terroristas fundamentalistas islâmicos obtenham materiais para construírem bombas nucleares, o modo como é fácil transportar esses materiais e o modo como é fácil que se façam bombas nucleares, independentemente de estas se tratarem de bombas nucleares puras ou sujas.
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