domingo, 28 de maio de 2017

Book Review #1 - The Great Gatsby, by Francis Scott Fitzgerald

In the day after I finished reading the book The Great Gatsby, written by Francis Scott Fitzgerald, I saw the movie adaptation. Comparing what I read with what I saw, I can conclude that I was able to understand almost everything. It means that there were some things that I didn’t understand like some situations in the beginning of the book and how some characters were feeling with the course of the book.

Now, it’s time to talk about the summary of the book. The story is set in the summer of 1922. Nick Carraway, who lives in West Egg (a fictional town) in Long Island, is the man who tells the story of his young and mysterious neighbour: Jay Gatsby, who lived in a big and luxurious house, where he gave the biggest parties just to try to see if he and Daisy Buchanan, his love when he was young and Nick’s cousin, came together. Throughout the book, Mr. Gatsby meets with Daisy but Tom, Daisy’s husbands, discovers that. Due to it, Gatsby ends up dying and nobody came to his house in his funeral, despite his parties being always full of people but the truth is that almost nobody really knew Gatsby. The book also talks about many themes such as decandence, idealism, resistance to change, social upheaval and excess.

I won’t talk about any specific passage of the book but I think the descriptions of the parties given by Mr. Gatsby are really amazing because they show us the excess of that age and how the US was dragged into the Big Crash of 1929.

So, due to everything I talked in this review, I think this is a great book to be read. But if you don’t like reading or something like that, I recommend you to watch the movie because it is very similar to the book. For me, the worst thing is the plot because, when we compare it to the social themes explored and the way the author does it, it feels like a minor issue.

domingo, 21 de maio de 2017

Crítica Literária #19 - O Deus das Moscas, de William Golding

Razão da escolha
Decidi ler este livro devido a várias pessoas me terem aconselhado a ler esta obra e devido às ótimas críticas que rodeavam a obra.

Reação às primeiras páginas
Ao contrário da maioria dos livros que leio, que são policiais, este começa de forma substancialmente diferente, mostrando-nos o ambiente em que decorrerá a obra: uma ilha deserta, apenas com porcos, no oceano Pacífico; e quem serão os intervenientes na ação: um grupo de rapazes que sobrevive à queda de um avião.

Resumo
A obra começa quando um grupo de rapazes britânicos sobrevive à queda de um avião. Como estavam numa ilha deserta e não existiam adultos, tiveram de se organizar para sobreviver. Ralph e Piggy, um rapaz gordo e de óculos, mas muito inteligente, encontram um búzio e sopram-no, fazendo com que os restantes sobreviventes fossem ao seu encontro. Nessa altura, fazem uma reunião e estabelecem algumas regras, entre as quais que o som do búzio seria o som que convocava as reuniões e que quem detinha o búzio tinha direito a falar sem ser interrompido, e elegem Ralph como líder do grupo.

Após a eleição de Ralph, este delega várias tarefas para que pudessem ser salvos o mais rápido possível. A sua ideia era atear uma fogueira para produzir fumo, para que este fosse visto por um navio e, desse modo, serem salvos. Quem ficou encarregue de cuidar da fogueira era, simultaneamente, caçador. Por outro lado, delegou que os restantes se juntassem a si e ajudassem na construção de abrigos para se protegerem do frio e para se abrigarem durante a noite.

Inicialmente, tudo corria bem, mas, inevitavelmente, nasceram disputas. A primeira surge quando Ralph se sente impotente perante a falta de cooperação de muitos rapazes, que preferiam brincar, nadar e comer, ao invés de ajudarem a realizar as tarefas delegadas para que fossem salvos. Ralph sentia-se assim, pois só ele e Simon trabalhavam a construir os abrigos. Contudo, o verdadeiro motivo que levou à disputa deveu-se ao facto dos caçadores terem deixado o fogo extinguir-se, quando um navio passou perto da ilha. Ralph sentiu-se zangado, uma vez que Jack, líder dos caçadores e dos que tinham como tarefa manter a fogueira acesa, decidiu chamar todos os rapazes às suas ordens para matarem um porco.

Após esse momento de tensão, Ralph decidiu convocar uma reunião para discutir os problemas que existiam, de modo a que fossem resolvidos. Porém, acabaram por ficar a discutir a existência de um monstro, que os rapazes mais pequenos “temiam” que existisse. Os mais velhos, apesar de afirmarem que não existia nenhum monstro, também tinham receio.

No dia seguinte, os gémeos Sam e Eric, dos mais velhos, foram tratar da fogueira e viram algo que lhes pareceu ser o monstro e, por isso, decidiram ir ter com Ralph, para lhe comunicar isso. O líder convocou uma nova reunião e decidiram ir procurar o monstro. Ao chegarem ao local onde o monstro deveria estar, Ralph e Jack não descobriram nada.

Não tendo encontrado o monstro, decidiram regressar à montanha, para reacenderem a fogueira, mas, lá, era o local onde estava o “monstro”. Quando o viram, voltaram todos para a zona dos abrigos e, dadas as tensões anteriormente existentes, o grupo separa-se quando Jack se tenta tornar líder. Como não recebeu apoio de ninguém, decide abandonar o grupo. Contudo, apesar de não ter recebido nenhum apoio naquele momento, outros rapazes decidiram segui-lo, tornando-se na tribo dos caçadores ou nos selvagens. Fazendo jus ao que eram, conseguem matar uma grande porca, degolando-a e metendo a cabeça da mesma num pau, atirando-a para o local para onde Simon ia para estar sozinho, sendo que isso, a cabeça da porca espetada no pau, se torna o Deus das Moscas.

Simon, que fazia parte do grupo de Ralph, estava no local para onde o Deus das Moscas foi atirado. Ao regressar para junto dos outros rapazes, vinha a cambalear, devido ao cansaço, quando chegou ao banquete que a tribo de Jack estava a dar. Na escuridão, pensando que Simon era o monstro, a tribo matou-o.

Após tal acontecimento, visto que também chovera, a tribo de Jack muda-se para a Fortaleza de Pedra, enquanto que Ralph, Piggy e os gémeos se mantiveram nos abrigos. Um dia, perante a necessidade de fogo para cozinhar, a tribo de Jack decide assaltar o grupo de Ralph e roubar os óculos de Piggy para fazerem o fogo, sendo o assalto bem-sucedido.

Para recuperar os óculos de Piggy, o grupo de Ralph decide ir à Fortaleza de Pedra, com o búzio, para pedir de volta os óculos de Piggy. Porém, com as caras pintadas, a tribo não aceita devolver os óculos, sendo que, dada essa situação, Ralph e Jack se envolvem numa luta, acabando Piggy por morrer às mãos da tribo e os gémeos se juntar aos selvagens, o que faz com que Ralph fique sozinho.

No dia seguinte, os selvagens decidem dar caça a Ralph e, no momento em que Ralph seria também morto pela tribo, aparece um oficial da marinha britânica, um adulto, que, vendo o fumo provocado pelo incêndio causado pelos selvagens, decidiu ir à ilha ver se encontrava vida humana, o que fez com que aquela perseguição acabasse, e dando também término à obra.

Aspetos a destacar
Na minha opinião, este foi, sem dúvida, um dos melhores livros que alguma vez li, conseguindo retratar fielmente vários aspetos da nossa sociedade. Este livro mostra-nos que, perante um desastre como o que aconteceu aos rapazes, estes tentam agrupar-se e viver numa sociedade, adotando regras que já conheciam anteriormente e delegando funções para que o seu salvamento fosse possível, sendo o búzio o objeto que melhor retrata a existência dessas regras.

Contudo, com o decorrer do tempo, houve rapazes que, perante a inexistência de uma força que aplicasse as leis, decidiram simplesmente brincar e divertir-se como crianças, esquecendo que necessitavam de ser salvas. As disputas descritas na obra nascem da existência de dois líderes, um que buscava o salvamento de todos, através do fumo da fogueira, enquanto que outro preferia esquecer esse salvamento e deixar que continuassem a viver como selvagens, levando a que todos se subjugassem à sua vontade, pois oferecia um prazer palpável, enquanto que Ralph oferecia algo intangível. 

Simon fora o único que realmente conseguira enfrentar o medo e fora à montanha ver o que era o monstro, mas, ao regressar, perante a sensação de poder que a tribo sentia e perante o desejo de se sentir superior, estes decidem matá-lo, sem verem o que ele era ou quem ele era.

Piggy, apesar de ser gozado por todos, era o rapaz mais maduro, e, tal como Ralph, procurava a salvação. A sua morte representa a morte da consciência, que ocorre ao mesmo tempo que a destruição do búzio, que além de ser o objeto que lhes permitia falar sem serem interrompidos, era também o símbolo das regras, também destruído pelos selvagens.

Por outro lado, as caras pintadas que serviam de máscaras são o símbolo do lado selvagem dos humanos, por detrás das quais a tribo se escondia, pois, no fundo, eles continuavam a ser meros rapazes, como se vê no final da obra.

Além de tudo o que já foi referido, Ralph é o símbolo do líder que persegue a salvação de forma racional, tentando sempre implementar um espírito democrático, apesar de, por vezes se esquecer do seu objetivo, sendo que, nessas alturas, Piggy o relembrava disso. No lado oposto, estava Jack, símbolo da liderança ditatorial e da força, que pretendia liderar todos através da força, sem se importar com as regras que, inicialmente, havia aceitado.

Por último, o oficial da marinha, o adulto, representava a lei, que fez com que todos os rapazes voltassem a sentir-se meros rapazes, e não os selvagens que se tinham tornado, à exceção de Ralph, que sempre se mantivera fiel às suas crenças.

Face a todos estes simbolismos, queria salientar que este livro deveria ser um livro obrigatório para todas as pessoas, de modo a tomarem consciência da sociedade em que vivemos, pois isto não acontece apenas entre um grupo de crianças, sendo que, quando isto acontece entre os adultos, as consequências são muito mais graves, tendo que ser tudo isto encarado com muito cuidado.

domingo, 14 de maio de 2017

Crítica Literária #18 - Leonardo Da Vinci nas suas próprias palavras, de William Wray

Motivo da escolha
Decidi ler este livro porque Leonardo Da Vinci é uma personagem incontornável e um dos maiores génios que a Humanidade alguma vez conheceu. É uma personagem que eu admiro por toda a sua obra e por ter tido uma mente tão avançada quando comparada à maioria das gentes do seu tempo.

Reação às primeiras páginas
Nas primeiras páginas senti algumas dúvidas quanto à continuação da leitura do livro porque, desde o início, o seu conteúdo e as inúmeras citações das notas que Da Vinci escreveu tornam o livro muito pesado e de difícil compreensão.

Síntese
O livro encontra-se dividido em três partes, que são, respetivamente, pintura; ciência; e filosofia. Na primeira parte, o autor demonstra como Leonardo Da Vinci encarava a pintura, os conhecimentos necessários para se ser pintor, se­gundo Da Vinci, e várias técnicas para pintar.

Na segunda parte, o autor fala do interesse que Da Vinci tinha pela ciência, da forma como este encarava a ciência, das várias áreas que Da Vinci se interes­sava e de como Leonardo Da Vinci aplicava o conhecimento das várias ciên­cias em várias invenções, em diferentes campos.

Na última parte, o autor mostra como Da Vinci pensava, onde se tinha inspi­rado e a explicação de todas as notas que Da Vinci escrevera.

Excerto e razões da escolha do excerto
“A formiga e o grão de painço
A formiga encontrou um grão de painço. A semente, sentindo-se apanhada, gritou:
-Se tiverdes a gentileza de me permitir cumprir a minha função reprodutora dar--te-ei cem iguais a mim.
E assim foi.”

Escolhi este conto porque, de uma forma muito sintética, Da Vinci mostra como um ato em que as consequências a longo prazo são melhores do que as de outro ato a curto prazo pode trazer mais felicidade. Assim, na forma de um conto bastante curto, conseguimos perceber como Da Vinci era realmente um grande génio e tinha uma mente muito mais avançada do que a de qualquer outra pessoa que tenha vivido no seu tempo.

Crítica
Gostei de ler este livro por causa do seu conteúdo, apesar de ser muito complexo, já que permite que conheçamos melhor Leonardo Da Vinci, bem como ele encarava as coisas e como pensava. Tirando a complexidade do conteúdo, assim como algumas falhas na tradução, recomendaria este livro a quem queira conhecer um pouco da obra de Da Vinci.

domingo, 7 de maio de 2017

Crítica Literária #17 - Como é linda a puta da vida, de Miguel Esteves Cardoso

Razão da escolha
Decidi ler este livro porque ainda nunca tinha lido nada deste autor e tinha alguma curiosidade em conhecer o seu estilo de escrita e o seu modo de pensar.

Reação às primeiras páginas
A obra começa com as crónicas em que o autor fala da forma como ele e a sua esposa enfrentaram o cancro que ela tinha e, por isso, penso que tenha sido um bom começo, sendo que, desde essa altura, nunca tive dúvidas de que iria terminar a leitura deste livro.

Resumo
Visto ser um livro de crónicas, não há nenhum enredo que se estenda do início ao fim do livro. Contudo, estando dividido em cinco partes distintas, dentro de cada uma delas, estas seguem uma certa ordem cronológica entre elas.

Aspetos a destacar
Na minha opinião, a parte em que o autor fala da forma como ele e a sua mulher lutaram contra o cancro dela merece enorme destaque, sendo de salientar a força que ambos demonstraram ao longo do tempo e perante as mais diversas adversidades enfrentadas.

É também de destacar a forma como o autor encara a sociedade portuguesa e como esta vive várias situações do quotidiano, pois a sua forma de pensar é bastante peculiar, destacando-se pela sua inteligência e pelo seu sentido crítico.

Excerto
Seria injusto realçar apenas uma crónica, uma vez que há inúmeras bastante bem conseguidas, equiparando-se entre si. Por esse motivo, decidi optar por escolher uma parte da obra e não apenas uma crónica.

Assim, escolhi a parte “Maria João”, que corresponde às crónicas em que o autor escreveu acerca da forma como ele e a sua mulher lutaram contra o cancro dela.

Decidi escolher esta parte porque achei fantástica a perspetiva do autor e da sua força e foi isso que mais me marcou nesta obra, apesar de me identificar bastante com várias posições que o autor toma perante a sociedade portuguesa e a forma como esta encara algumas situações.

Recomendação
Devido aos aspetos  em destaque acima e também por causa do excerto escolhido acima, recomendaria este livro, pois é uma boa forma de conhecer o estilo de escrita do autor bem como a sua forma de pensar. Além disso, este livro serve também como uma crítica à sociedade portuguesa da atualidade, sendo portanto também um ponto a favor que me leva a recomendar este livro.