quinta-feira, 5 de março de 2015

Crítica literária #1 - A Queda dos Gigantes, de Ken Follett

   Tal como já tinha anunciado, a primeira crítica literária que farei será ao livro A Queda dos Gigantes, da autoria de Ken Follett.

Sinopse da obra:
   O autor mostra-nos como a I Guerra Mundial afetou vários países que nela intervieram. Essas diferentes perspetivas são-nos contadas a partir do ponto de vista de várias famílias (duas da Grã-Bretanha, sendo uma da aristocracia e outra da classe trabalhadora; uma alemã; uma americana; duas russas, sendo que uma delas vivia nos Estados Unidos da América e a outra na Rússia).
   Além da I Guerra Mundial, o autor também nos proporciona o acompanhamento de vários acontecimentos que ocorreram enquanto durava essa guerra, como é o caso da deposição do czar na Rússia ou a luta pelo direito de voto das mulheres da Grã-Bretanha.

Razão da escolha:
   Decidi ler este livro devido às boas críticas que este livro teve e devido ao facto de a História ser um tema que me suscita bastante interesse, principalmente tratando-se das guerras num passado muito próximo, como é o caso do séc. XX.

Reação às primeiras páginas:
   As primeiras páginas deste livro retratam-nos como era a vida dos mineiros de Gales, mais propriamente de um rapaz com um baixo nível de instrução que foi trabalhar muito cedo para uma mina, antes de a I Guerra Mundial deflagrar.

Aspetos a destacar:
   Neste livro há que destacar o facto como o autor nos retrata fiel e pormenorizadamente a I Guerra Mundial, a partir de várias perspetivas de diferentes países, assim como os vários acontecimentos que ocorreram a par da mesma.
   É ainda de destacar a capacidade de o autor conseguir criar várias histórias de romance fictícias enquanto faz a descrição de acontecimentos que realmente ocorreram.

Excerto e motivos da escolha do excerto:
   Optei por não destacar nenhum excerto porque há inúmeras passagens bastante marcantes e igualmente importantes entre si, como é o caso da história de Grigori Péchkov, um russo que viu o pai ser enforcado por ordem do filho do czar e viu a mãe ser abatida no Domingo Sangrento, ou uma fase da batalha do Somme em que um jovem galês com um mínimo de treino de guerra liderou o seu pelotão para conseguirem defender uma das suas trincheiras e neutralizar uma metralhadora de uma trincheira inimiga.

Recomendaria este livro porque:
   É um livro que nos consegue prender desde o início até ao fim, pois as suas descrições são simples e concisas, focando-se simplesmente no que realmente importa, sendo que a I Guerra Mundial é descrita fielmente não perdendo qualidade alguma com os momentos em que o autor se foca na parte de Romance.